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Lotérica na Avenida João Gualberto, no Juvevê, foi alvo de tentativa de assalto que terminou com a morte do proprietário. | Felippe Aníbal/
Lotérica na Avenida João Gualberto, no Juvevê, foi alvo de tentativa de assalto que terminou com a morte do proprietário.| Foto: Felippe Aníbal/

O proprietário de uma casa lotérica localizada no bairro Juvevê, em Curitiba, foi morto a facadas, na tarde deste sábado (9), em uma suposta tentativa de assalto. O empresário – identificado como Cícero Honório dos Reis, de 48 anos – foi atingido na região do pescoço por sete golpes de faca e não resistiu aos ferimentos. O autor do crime fugiu.

O crime ocorreu por volta das 14h30, no estabelecimento que fica à Avenida João Gualberto. Segundo a Polícia Civil, um homem entrou na lotérica e rendeu o proprietário. A casa tinha um anexo oculto, em que havia duas máquinas caça-níqueis, nas quais dois clientes jogavam. Eles também foram rendidos e trancados em um banheiro.

Enquanto isso, o dono da lotérica continuou em poder do invasor. Os clientes contaram à polícia que ouviram o homem ameaçar o empresário e perguntar pelo dinheiro. Após ouvirem gritos da vítima, eles arrombaram a porta do banheiro, mas o bandido já havia fugido. O empresário já estava morto. Toda a ação durou menos de 10 minutos, segundo o relato das testemunhas aos policiais.

A lotérica não conta com sistema de câmeras de segurança. A polícia também não tinha condições de afirmar se o autor do crime chegou a levar dinheiro ou algum outro bem do estabelecimento. A principal hipótese preliminar é de que o caso se trate de um latrocínio – roubo seguido de morte. Por causa disso, o caso será investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Os investigadores, no entanto, não descartam outras motivações.

Funcionários de estabelecimentos vizinhos estavam bastante abalados com o crime. Lourença Dias Becker, que trabalha em uma pastelaria ao lado, disse que empresário tinha a lotérica há anos e não demonstrava ter inimigos. “Um moço entrou gritando aqui na pastelaria que tinham matado o ‘seu’ Cícero. A gente está meio que em choque”, disse. “Ele almoçava todo dia aqui na pastelaria. Isso [o crime] revolta a gente. Pra que matar? Dói, porque isso não vai dar em nada pro bandido”, completou.

A Polícia Militar (PM) faz buscas a procura do suspeito, mas até as 16h40 nenhum suspeito havia sido localizado.

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