A empresa Damiani Engenharia, proprietária do terreno invadido na Cidade Industrial de Curitiba, informou nesta quarta-feira (3) que aguarda parecer da prefeitura de Curitiba desde maio de 2010 para a construção de moradias populares na região.

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Na última terça-feira (2), membros das famílias acampadas no terreno e representantes da empresa se reuniram. O coordenador do Movimento Popular por Moradia, Chrysantho Figueiredo, explicou que o propósito do encontro era pressionar a prefeitura para tocar o processo de construção o quanto antes. "A empresa nos disse que já tem um projeto para a construção de mil moradias populares no terreno", informou Figueiredo.

A assessoria da prefeitura confirmou que a empresa proprietária da área aguarda tramitação de documentos no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) para a construção de um condomínio de moradias populares na área ocupada.

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Invasão

Cerca de 200 casas improvisadas estão instaladas no terreno de propriedade da empresa Damiani Engenharia nesta quarta-feira, de acordo com Fernando Pereira, integrante do Movimento Popular por Moradia no Paraná. O grupo é formado por moradores do Uberaba, Centenário, Barigui e Cidade Industrial. A Damiani Engenharia explicou em nota que "está tomando as medidas legais cabíveis para que seja efetuada a reintegração de posse do imóvel de sua propriedade".

O local, que voltou a ser invadido neste último domingo (30), já foi ocupado duas vezes neste ano, em fevereiro e em março. A principal reclamação dos moradores é de que a fila da Companhia de Habitação Popular de Curitiba, Cohab, tem demorado na distribuição das casas populares aos inscritos no programa.

A assessoria da Cohab explicou que a demora na fila pode variar conforme a sorte de cada inscrito. Após a implantação do projeto do governo federal, Minha Casa Minha Vida, a ordem de distribuição passou a ser por sorteio. Anteriormente, a entrega das casas próprias era feita por ordem cronológica de inscrição.

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