A família da estudante paranaense Carla Vicentini, de 22 anos, desaparecida desde o dia nove de fevereiro, recebeu, na noite de terça-feira, a notícia de que o dono do clube onde Carla foi vista pela última vez está de posse de uma fita de vídeo que poderia mostrar a pessoa que saiu do estabelecimento com a estudante. Porém, o proprietário do clube se nega a entregar o material.

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Por telefone a mãe de Carla, Tânia Vicentini, disse nesta quarta-feira que apenas a embaixada de Washington pode conseguir esta fita, que segundo ela, poderia identificar a pessoa que raptou a Carla.

Tânia contou que não tem planos de mandar nenhum familiar para os Estados Unidos e que acredita no trabalho da polícia e do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

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A estudante de Brasília, Maria Eduarda Ribeiro - que dividia o apartamento com Carla, conversou com a família da paranaense apenas uma vez e desde então não atende mais aos telefonemas. "Ela disse que tinha feito um retrato falado, mas a polícia desmentiu. E agora ela não nos atende. Alguma coisa está errada aí" suspeita Tânia.

Carla falou com a família pela última vez no dia oito de fevereiro - um dia antes do desaparecimento. "Durante o telefonema a minha filha disse que estava feliz e mencionou que estava morando com a Duda", conta Tânia. "Eu parei de viver desde o sumiço dela. Só estou de pé por causa do amor que tenho por ela", se emociona.

ViagemCarla saiu de Goioerê, na região Centro-Oeste do estado, onde mora junto com os pais, no dia 18 de janeiro com destino a Dover. A estudante foi para os Estados Unidos estudar inglês por meio de uma agência de intercâmbio. Ela saiu do Brasil com moradia e emprego acertados pela agência.