O uso indiscriminado do Tamiflu pode fazer com que o vírus A (H1N1) se torne resistente e acabe com a eficiência do medicamento. A chefe do serviço de infectologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Sônia Raboni, explica que quando o remédio entra no organismo em uma dose menor do que a recomendada, o vírus chega a entrar em contato com o medicamento, mas não é destruído. Em vez disso, sofre mutações que vão resultar apenas em um vírus mais forte. "É o resultado do processo de seleção natural", diz Raboni. "Quando o vírus se multiplica, acontecem mutações que podem ser ruins ou boas. Se o tratamento não é adequado, apenas os vírus resistentes são selecionados", completa o infectologista e professor da PUCPR José Luiz de Andrade Neto.
Os especialistas ainda alertam que, da mesma forma, o uso do Tamiflu em pessoas que não apresentam nenhum sintoma clínico da gripe incentiva a formação de vírus resistentes. "Se a doença realmente aparecer mais tarde, o remédio não fará tanto efeito", declara Neto.
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