Serão inicialmente 600 DVDs distribuídos para escolas públicas de todo o país| Foto:

Oitenta e quatro pessoas foram localizadas e libertadas trabalhando em condições semelhantes à escrava em duas propriedades na região de Guarapuava, região dos Campos Gerais. A localização foi feita no período de 19 a 26 de junho, durante a fiscalização móvel da Delegacia Regional do Trabalho do Paraná (DRT/PR). Dos 84 trabalhadores 60 eram contratados por pequenos empreiteiros e o restante estava sem registro em carteira de trabalho, sendo adolescentes. Os trabalhadores estavam atuando no corte de pinus. Cinco auditores fiscais do Trabalho participaram da ação.

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Nas duas propriedades, onde os trabalhadores foram encontrados, não havia instalações sanitárias, água potável, materiais de primeiros socorros, entre outras irregularidades. Os refeitórios e alojamentos eram inapropriados.

Os auditores da DRT-PR lavraram 15 autos de infração contra as propriedades, que pertencem a Repinho Reflorestadora Madeiras e Compensados Ltda, no valor de aproximadamente R$ 82 mil. Ambas estão interditadas até que a empresa construa alojamentos adequados.

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Após a ação dos auditores, os trabalhadores tiveram sua situação regularizada com o recebimento do aviso prévio, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, férias, 13º salário, além dos dias trabalhados. Ao todo, a empresa pagou R$ 176 mil em verbas rescisórias.

Além da DRT-PR, participaram da ação o Ministério Público do Trabalho (MPT), Força Verde da Polícia Militar e a Polícia Federal.

O responsável pela empresa foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado para comentar o caso.