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Vinte e três trabalhadores foram encontrados na última quarta-feira, em condições análogas à escrava, atuando no corte de madeira na Fazenda Andraus, na Região do Tigre, entre os municípios de Bocaiúva do Sul e Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

Porém, segundo a fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho do Paraná (DRT/PR), esse número pode chegar a 28, de acordo com a denúncia recebida. Além da DRT, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Polícia Militar participaram da ação.

Todos os trabalhadores, provenientes da região de Palmital, estavam em condições de trabalho degradantes e sem receber salários desde agosto. Eles foram contratados pela fazenda em janeiro deste ano. De acordo com a Seção de Inspeção do Trabalho, eles tinham acesso apenas a uma mercearia próxima à fazenda, onde "marcavam" suas compras.

Na próxima segunda-feira, os responsáveis pela fazenda estarão na DRT/PR para acertar as verbas rescisórias dos contratos de trabalho com o pagamento de salário, aviso prévio, férias e 13.º proporcionais, FGTS, multa rescisória e indenização pelo dano moral individual, regularizar o registro, além de providenciar condições para que esses trabalhadores retornem a Palmital. Apenas por manter trabalhadores sem registro, será aplicada uma multa de R$ 9.226, fora as outras infrações. O Termo de Ajuste de Conduta deverá ser firmado na semana que vem.

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