No momento da decolagem, vento deslocou o avião de pequeno porte que se chocou contra um muro| Foto: Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo
Helicóptero da Polícia Rodoviária Federal levou o piloto do ultraleve, que ficou gravemente ferido, para o Hospital Vita
Aeroclube de São José fica na Rua Joroslau Sochaki
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Um acidente com um avião monomotor deixou duas pessoas feridas em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no final da tarde desta terça. A aeronave não conseguiu ganhar altura no momento da decolagem e acabou batendo em um muro.

O co-piloto Marcos Parteca, 38 anos, foi encaminhado por uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) para o Hospital do Trabalhador com ferimentos leves. Já o piloto, de 53 anos, identificado apenas como Túlio, sofreu múltiplas fraturas. Ele foi levado pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até o Hospital Vita.

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O acidente aconteceu por volta das 17h15 no aeroclube de São José dos Pinhais, localizado Rua Joroslau Sochaki, no bairro Ipê. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ultraleve pousou no local e ficou parado por cerca de cinco minutos. Depois partiu para a decolagem, mas não conseguiu atingir uma altura suficiente. O vento acabou deslocando o avião de pequeno porte, que se chocou contra um dos muros do aeroclube. "Quando chegamos, encontramos a aeronave caída. Uma das vítimas ainda estava presa no avião, mas conseguimos tirá-la rapidamente", diz o capitão do Corpo de Bombeiros, Édson Manassés.

A pista molhada pode ter contribuído para o acidente. A aeronave é de Guarapuava, na região central do estado.

Segundo acidente

Este é o segundo acidente envolvendo ultraleves neste mês na região metropolitana. Há duas semanas, no último dia 15, uma aeronave experimental, modelo KR-2, caiu na cidade de Piraquara. O piloto não conseguiu fazer o pouso na pista do Graciosa Ultraleve Clube do Paraná e teve que desviar de algumas casa antes de cair em um banhado. Ele sofreu escoriações no rosto e recebeu alta no Hospital Cajuru logo no dia seguinte ao acidente.

O avião era de propriedade do próprio piloto e, neste caso, uma pane no motor impediu o ultraleve de pousar corretamente. "O número de aeronaves tem aumentado, o que faz com que o risco de acidentes também cresça", diz Manassés.

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