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Dois homens foram presos, na tarde desta quarta-feira (23), acusados de assaltar uma farmácia localizada no bairro Água Verde, em Curitiba. Segundo a Polícia Militar (PM), eles foram reconhecidos por dois funcionários como autores do roubo. Um homem que teria dado cobertura aos assaltantes é procurado pela polícia.

O roubo ocorreu por volta das 11 horas, quando dois homens armados invadiram uma unidade da drogaria Nissei, na Avenida Iguaçu. Após efetuar o assalto, os autores do crime entraram em um automóvel Palio, que ficou estacionado próximo ao local, e fugiu. Segundo a PM, mais de R$ 1,5 mil foram levados.

Uma testemunha conseguiu anotar a placa do veículo e repassou a informação à polícia. A partir da numeração, uma equipe do 12º Batalhão da PM consultou o cadastro do carro e foi ao endereço indicado no registro: uma residência situada no bairro Santa Felicidade. Na casa, Jean Carlo Delfino, de 25 anos, se apresentou como antigo proprietário do Palio, mas negou participação no crime. Ele apontou que havia vendido o veículo ao irmão de b>Bruno Alexandre Calixto, de 26 anos.

Delfino e Calixto foram encaminhados à Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), onde, segundo a polícia, dois funcionários da farmácia apontaram a dupla como os autores do assalto. Outras duas pessoas chegaram a ser encaminhadas pela PM, mas não foram reconhecidas pelas vítimas e acabaram liberadas. "Os dois [Delfino e Calixto] foram reconhecidos com 100% de certeza pelas vítimas. Não há o que alegar", disse o aspirante Lucas Marquetti.Delfino alegou que estava em outro local no horário em que a drogaria foi assaltada. Ele atribuiu a prisão a racismo. Já Calixto disse que é estudante universitário e também negou participação no roubo. "Estamos sendo injustiçado. Eu estava em outro lugar e tenho provas. Tudo isso é uma vergonha pra mim", disse.

Segundo o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, a DFR está investigando uma quadrilha que vem atuando no roubo a farmácias. Com a prisão da dupla, a especializada pretende ampliar os trabalhos. "Vamos apurar se esses dois acusados têm algum envolvimento com os casos que já estávamos investigando", disse.

Em liberdade, dupla diz que prisão foi injusta

Delfino e Calixto foram postos em liberdade ainda na noite de quarta-feira. De acordo com a DFR, outra vítima demonstrou dúvida durante o ato de reconhecimento. Além disso, informações prelimiinares confirmaram álibis alegados pela dupla.

O delegado Brown de Oliveira, no entanto, informou que eles permanecem indiciados pelo assalto e que a participação deles no crime não foi excluída.

Os acusados, por sua vez, alegam inocência e que foram presos injustamente. "Não foram apresentadas provas contundentes contra a gente. Agora, vamos buscar nossos direitos e processar o estado", disse Delfino. "Eu sempre trabalhei e nunca precisei roubar", afirmou Calixto.

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