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Duplicar toda a BR-376 levará sete anos

A previsão é de duplicar 30 quilômetros por ano, até a conclusão do projeto em 2021 | Josué Teixeira / Gazeta do Povo
A previsão é de duplicar 30 quilômetros por ano, até a conclusão do projeto em 2021 (Foto: Josué Teixeira / Gazeta do Povo)

Às vésperas de completar 50 anos, uma das mais importantes e históricas rodovias do Paraná está em obras para ser totalmente duplicada. Dos 232 quilômetros da BR-376, entre Ponta Grossa e Apucarana, apenas 12 são em pista dupla. Depois de mais de uma década sem novas duplicações, um trecho de 11 quilômetros, nos Campos Gerais, começou, em janeiro, a ganhar mais uma pista.

Também uma ponte sobre o Rio Tibagi está sendo ampliada. A previsão é de duplicar aproximadamente 30 quilômetros por ano, até que o projeto todo seja concluído em 2021.

O início da obra estava previsto para 2015, mas foi antecipado em um ano, em negociação entre a concessionária e o governo do estado. A administração da BR-376, na ligação do Norte com a capital, conhecida como Rodovia do Café, é de responsabilidade da Rodonorte. É a principal ligação de Londrina e Maringá com a capital paranaense – o desvio pelo Norte Pioneiro é mais longo e também não é em pista dupla. O custo estimado para duplicar todo o trecho é de R$ 1 bilhão.

Trânsito pesado

De cada 100 veículos que passam pelo trecho, 45 são pesados (caminhões e ônibus), deixando o trânsito lento. No trajeto, apenas 54 quilômetros contam com terceira faixa para facilitar ultrapassagens. Por dia, 9,2 mil veículos usam a rodovia.

O contrato original da concessão da rodovia, em 1997, previa que a duplicação de todo o trecho estaria pronta em 2003. Contudo, em 2000 e 2002, duas modificações nas obrigações da concessionária, motivadas por reduções forçadas nas tarifas da época, acabaram protelando as obras para o fim do contrato.

Novas pistas

Mais 25 quilômetros de novas pistas duplas na rodovia podem começar nos próximos meses. Os outros projetos de duplicação – entre Apucarana e Califórnia, no perímetro urbano de Ortigueira e entre o distrito de Caetano e a praça de pedágio mais próxima de Ponta Grossa – estão em análise para autorização, no Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).

O primeiro trecho em duplicação está orçado em R$ 61 milhões e deve ser concluído em abril do ano que vem. De acordo com Fernando Levy, gestor de engenharia da Rodonorte, a obra deve melhorar a fluidez do tráfego e reduzir acidentes. Somente no pedaço que já está em obras, ocorreram no ano passado 22 acidentes, com 27 feridos e 2 mortes.

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