Atacado por um cachorro da Polícia Militar durante a “Batalha do Centro Cívico”, em 29 de abril de 2015, o deputado estadual Rasca Rodrigues (PV) rebate a avaliação feita pelo promotor Misael Duarte Pimenta, da Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual (Vajme), sobre o episódio. No parecer emitido no último dia 2 de fevereiro, o representante do Ministério Público afirma que o ataque só aconteceu porque o parlamentar estava em área de acesso não permitido.
Rasca falou com a reportagem sobre o caso. Confira:
O promotor afirma que o senhor foi atacado porque estava em um local indevido. O que tem a dizer sobre isso?
A área não era proibida. Eu estava na minha casa, a Assembleia Legislativa. No momento em que fui atacado, tentava sair dela. O policiamento estava lá para impedir que as pessoas entrassem na Assembleia, não para barrar a nossa saída.
O ataque ocorreu devido a quê?
Houve falta de domínio dos cães. Se o soldado tivesse conseguido conter o cão naquele ambiente de estresse, algo assim não teria ocorrido. Agora, a partir do momento em que você coloca a culpa no soldado, isso gera um efeito cascata, em que toda a linha de comando passa a ser questionada. O fato de algo assim ter ocorrido é porque a diretriz e o planejamento era para o enfrentamento. Oque ocorreu só reflete o tom daquele dia, daquele momento (...). É reflexo de um planejamento mal elaborado e mal executado.
Como o senhor encara o pedido de arquivamento do inquérito policial militar?
Fico triste. É triste ver um episódio como esse, um banho de sangue, acabar em pizza. Não ter nenhuma condenação pelo que se viu no Centro Cívico é muito ruim, inclusive para a imagem da PM.
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