Mudanças no Samu devem começar entre 60 e 90 dias, segundo a Secretaria de Saúde da capital| Foto: Roberto Custodio/Jornal de Londrina

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Curitiba, passará por algumas mudanças entre 60 e 90 dias. O gerenciamento do Samu continuará sendo feito pela prefeitura de Curitiba, mas alguns serviços passarão a ser prestados por uma empresa terceirizada, que venceu a licitação feita pelo município.

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A Ecco-Salva (cuja razão social é Salva Serviços Médicos de Emergência) será responsável pela contratação de motoristas, socorristas, rádio-operadores e também pela compra de equipamentos de GPS e pela manutenção das 18 ambulâncias. Os veículos pertencem ao município.

Segundo o superintendente-executivo da Secretaria Municipal de Saúde, Wagno Rigues, a contratação desses profissionais é feita até o momento pelos hospitais referência de Curitiba – Evangélico, Cajuru, Hospital de Clínicas e Cruz Vermelha, mas havia a necessidade de melhorar e agilizar o serviço prestado à população, por isso foi feita a licitação.

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Esses hospitais têm contrato com prefeitura para fornecer plantonistas para trabalharem nos Centros Municipais de Emergências Médicas (CMUMs).

"A burocracia era muito grande, por exemplo, para consertar uma ambulância. Essa é uma das questões que será solucionada", afirmou Rigues.

O contrato tem validade de 12 meses e o edital prevê o pagamento de R$ 484 mil por mês (R$ 5,8 milhões no total). A operação da Ecco-Salva começará a operar entre 60 e 90 dias para que possa tomar as providências necessárias para assumir alguns serviços.

"O controle da central 192, o gerenciamento da central de leitos e do Samu continuam sendo feitos pela prefeitura. Trata-se de um serviço público – atendimentos do SUS – que será otimizado", afirmou o superintendente-executivo da Secretaria Municipal de Saúde

Contratação de profissionais

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Segundo o superintendente-executivo da Secretaria Municipal de Saúde, a contratação dos profissionais será feita pela empresa por meio de processo seletivo. Não se sabe se os profissionais que trabalham atualmente irão continuar.

O departamento de marketing da Ecco-Salva informou que ainda não definiu como serão feitas as contratações, pois ainda está tomando conhecimento de como funciona o Samu.