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Otimismo

“Economia vai crescer 5% ou mais”, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu ontem, em Piraquara, no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Paraná, que a crise norte-americana não atinge o Brasil. "A situação está tranqüila", salientou, em discurso. Segundo ele, de janeiro a julho deste ano foram criados 1,22 milhão de empregos com carteira assinada, número superior ao de todo o ano passado. "A economia cresce e vai crescer 5% ou mais que 5%", garantiu.

Ele disse que os Estados Unidos estão com um "problema sério" por causa da crise imobiliária. "O cidadão tem uma casa que vale US$ 200 mil e passa a valer US$ 300 mil, a diferença entre o preço real e o novo valor ele pode tomar emprestado", afirmou.

Mas, segundo ele, como presidente da República precisa ficar preocupado e atento. "Se os Estados Unidos estão passando mal, só espero que não sobre para o povo brasileiro, porque não temos nada a ver com a hipoteca deles, não temos nada a ver com o calote de quem não quis pagar."

"As pessoas vão comprando títulos e ganhando dinheiro à custa do governo", continuou. "Mas chegou uma hora em que a vaca leiteira parou de dar leite e os títulos não têm mais valor, as pessoas não estão podendo pagar e aí tem uma crise."

Segundo ele, se essa crise tivesse acontecido há alguns anos, "o Brasil já quebrava, o ministro da Fazenda já tinha ido 80 vezes aos Estados Unidos, o FMI (Fundo Monetário Internacional) tinha vindo aqui 150 vezes". "Pois bem, a crise está lá e nós não devemos nada ao FMI, não devemos nada ao Clube de Paris e temos US$ 160 bilhões de reservas", salientou.

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