São Paulo – Os candidatos à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiram no horário eleitoral deste domingo boa parte do que foi apresentado no programa de sábado à noite. Alckmin, por exemplo, elogiou mais de uma vez o senador Cristovam Buarque (PDT) – candidato derrotado no primeiro turno. Já o programa de Lula recorreu aos depoimentos do governador reeleito Eduardo Braga (PMDB-AM) e do governador eleito Jaques Wagner (PT-BA), além do candidato ao governo do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

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Como no sábado, Alckmin dedicou o programa de ontem aos professores – numa referência ao Dia dos Professores. "Hoje é o Dia do Professor. Esse é um bom momento para falar sobre educação. O Brasil teve três ministros da Educação. O primeiro foi Cristovam Buarque, que foi demitido por telefone e foi substituído por um dirigente do PT", disse Alckmin.

Segundo ele, o governo Lula sinalizou que não prioriza a Educação quando Tarso Genro saiu do Ministério da Educação para presidir o PT em plena crise do mensalão. "Para mim, educação vem em primeiro lugar. Educação é a primeira prioridade para quem tem compromisso com professores, com a valorização do professor."

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O presidente Lula usou o programa eleitoral para mostrar os investimentos feitos pelo seu governo em todas as regiões do país. O programa também lembrou que o Brasil pode melhorar num eventual segundo mandato.

O petista também recorreu aos depoimentos dos governadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jaques Wagner (PT-BA), além do candidato ao governo do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

Braga, por exemplo, disse que antes de Lula o Brasil era o "país do descaso". "Para que esse processo (de redução da desigualdade) avance, é que precisamos do presidente Lula", afirmou o governador reeleito.

Wagner, por sua vez, pediu mais quatro anos para Lula. "O país avançou muito e pode avançar mais nos próximos quatro anos com Lula."

Já Cabral citou indiretamente a governadora Rosinha Matheus (PMDB) e o ex-governador Anthony Garotinho, adversários de Lula. "A população do Rio está cansada de ver briga. Nossa parceria com o governo federal será uma parceria em defesa do povo."

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