Educadores que trabalham em creches de Curitiba e Prefeitura da cidade não entraram num acordo numa reunião que durou quase duas horas e terminou no início da tarde desta segunda-feira. Desta maneira, os educadores mantêm a paralisação, apesar de que a prefeitura espera atendimento normal nas creches nesta terça-feira.

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A prefeitura informou, por meio de sua assessoria, que admite negociar com a categoria, mas só em março - que seria o mês da data base. E já adiantou que a reivindicação dos educadores para equiparar os salários aos professores de ensino médio não deve ser facilmente atendida - já que as carreiras são distintas e os pré-requisitos para ingressar nos quadros são distintos, o que impede a equiparação pura e simplesmente.

Greve paralisa atividades

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Cerca de 800 crianças de 3 meses a seis anos de idade não foram atendidas nesta segunda-feira em seis dos 156 Centros de Educação Infantil (CMEIs) existentes em Curitiba. O número representa 2,96% do total de crianças atendidas. O serviço foi prejudicado por conta da greve dos educadores municipais que devem realizar mais uma manifestação, marcada para às 10h, na praça Santos Andrade.

Outros 32 CMEIs tiveram as atividades parcialmente interrompidas nesta segunda. A categoria reivindica um aumento no salário de R$ 694,00 para R$ 1.194,48.

Uma passeata foi realizada na manhã desta segunda para cobrar uma solução por parte da prefeitura. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), organizou a manifestação que teve concentração às 8 horas na praça Santos Andrade.

Em caminhada, os manifestantes passaram pelas ruas Presidente Faria, Inácio Lustosa e Av. Cândido de Abreu, e se dirigiram para a prefeitura onde terão uma reunião para tratar do assunto.

Os CMEIs que amanheceram fechados foram: Gramados; Independência e Olga Prestes, na regional do Pinheirinho, e os CMEIs Conjunto Iracema, Solitude e Moradias Iguaçu, na regional do Cajuru. Cerca de 800 crianças ficaram sem serem atendidas.

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