Em entrevista por telefone à reportagem da Gazeta do Povo, o advogado Elias Mattar Assad, que defende a médica e chefe-geral da UTI do Hospital Evangélico, Virgínia Soares de Souza, presa pela Polícia Civil nesta terça-feira (19), disse que a suspeita levantada contra sua cliente é um "equívoco", que teria sido criado principalmente por meio de interpretações errôneas de termos médicos que a intensivista utiliza diariamente no trabalho.
"Deve ser alguma coisa que ela falou como vai suspender o oxigênio para ver se o paciente vai respirar sozinho, e nisso passou algum enfermeiro que pode ter achado que o desligamento [de aparelhos médicos] era para matar o paciente".
Segundo o advogado, a médica que está em uma ala especial do Centro de Triagem I, em Curitiba não está preocupada com a suspeita. "Ela está bem, bem instaladinha. Ela está tranquila e disse que tudo não passa de um equívoco", informou.
Assad afirmou ainda que irá começar a estudar nesta quarta-feira (20) o inquérito criado para apurar a possível conduta ilícita de Virgínia e, assim que possível, ver as possibilidades de ingressar com pedido de liberdade.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião