O advogado Carlos Vadalá, que diz ter sido contratado pela família da mãe de Gustavo, declarou na tarde desta quinta-feira (17) que Juliana Storto tinha muito cuidado com o menino, que caiu do 26º andar de um prédio em Taboão da Serra (SP).

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“Todas as janelas da casa tinham rede de proteção, com exceção da do banheiro. Ela era extremamente cuidadosa e amorosa com seu filho”, afirmou.

Segundo ele, Juliana está à base de calmantes. “Ela já está cumprindo a pena dela, que é a perda do próprio filho “, disse, sobre o possível indiciamento por homicídio culposo (sem intenção).

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A polícia suspeita que Gustavo tenha acordado no intervalo em que a mãe saiu e, ao perceber que estava só, buscou uma maneira de sair de casa e procurar pelos responsáveis.

Por isso, foi à janela do banheiro, que é do tipo basculante, de fácil abertura e que não tinha rede de proteção. Todas as outras janelas do apartamento tinham o equipamento de segurança.

A mãe chegou ao imóvel e constatou a janela aberta. Nesse momento, moradores do prédio já haviam socorrido o garoto.

Juliana pode ser indiciada por homicídio culposo (sem intenção) e abandono de incapaz.

Policiais ouvidos pela reportagem, contudo, acreditam que é provável a absolvição, na lógica de que a dor da perda do filho é equivalente à pena.

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