Não houve falha na divulgação das eleições para conselheiros tutelares em 2006, em Curitiba, segundo o diretor de Política Social Especial da Fundação de Ação Social (FAS), Adriano Guzzoni, e a secretária-executiva do Comtiba (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Léa Christmann Cardoso. A responsabilidade pela divulgação das eleições do Conselho é do Comtiba, que conta com o apoio da FAS.

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Léa e Guzzoni informaram que a divulgação da eleição foi feita conforme a previsão legal. Ou seja, "por meio de editais publicados em jornais de circulação na cidade, publicação de matérias específicas sobre as eleições, divulgação no site da prefeitura, distribuição de cartazes em locais públicos como ônibus, escolas, centros de saúde e equipamentos comunitários".

Guzzoni lembra que em 2006 foram realizadas eleições majoritárias. "Isso fez com que as eleições dos conselhos tivessem menor visibilidade", disse. Ele concorda, por outro lado, que é possível melhorar a participação. "Para isso, temos que contar com o apoio da imprensa para divulgar não só o processo de eleição, mas as ações dos Conselhos Tutelares. Isso tudo faz parte de um processo", enfatiza.

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O diretor da FAS diz que em 2006 foi ampliada a exigência de experiência aos candidatos, o que faz com que menor número pessoas se candidatassem. Isso pode ter refletido no resultado, já que houve menor número de candidatos fazendo campanha e mobilizando eleitores.

Até 2003, para ser candidato, a pessoa precisava comprovar dois anos de serviços com crianças e adolescentes. No ano passado, a exigência passou a ser de três anos. Ao todo, 169 se candidataram em 2006, número 40% menor do que o registrado no pleito anterior, quando 284 pessoas participaram. O total de candidatos de 2006 ainda sofreu baixas, pois alguns não cumpriam as exigências mínimas, e caiu para 120. Léa e Guzzoni ressaltam, por outro lado, que não consideram que foi baixo o número de eleitores, até porque a participação não era obrigatória. (AM)