O promotor da 5.ª Vara do Júri José Carlos Cosenzo afirmou na terça-feira que houve motivação financeira por parte de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, quando matou e esquartejou o marido, o diretor executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, de 42. O assassinato foi no dia 19 de maio no tríplex onde o casal vivia, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Ele apresentou denúncia e pediu a prisão preventiva da ré, que foi concedida na terça-feria mesmo pela Justiça.
Segundo o promotor, havia claro "interesse patrimonial" na morte de Matsunaga, porque Elize era beneficiária de um seguro de R$ 600 mil e a filha era herdeira. "Teria independência, ficaria com a guarda da filha e em uma situação financeira invejável."
Cosenzo disse que Elize temia o fim do casamento, que já estava arruinado. "Estava assistindo a um filme do qual ela já foi protagonista. Viu que alguém estava pegando o lugar dela", afirmou. "Ela não queria perder o status financeiro", completou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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