Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (15), os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) aprovaram a suspensão do calendário dos cursos de graduação e pós-graduação da instituição e do Vestibular 2016 por tempo indeterminado. “Na prática, isso quer dizer que os professores decidiram e sinalizaram por essas suspensões, mas isso ainda precisa ser aprovado pelos conselhos internos da universidade”, explicou o vice-presidente do Sindiprol, Nilson Magagnin. A paralisação segue por tempo indeterminado.

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Magagnin disse que a suspensão do calendário tem o objetivo de reforçar o movimento grevista, já que os setores que ainda mantinham atividades – como laboratórios e cursos de pós-graduação – deverão aderir à greve. “Nesta manhã, também nominamos novos membros para o comando de greve para engrossar o movimento.”

Já a suspensão do vestibular se dá em decorrência da greve na rede estadual de ensino, segundo o vice-presidente do Sindiprol. “Entendemos que essa suspensão protege os alunos das escolas públicas para que eles possam, posteriormente, se candidatar ao vestibular.”

Decisão dos professores só vale com aprovação de Conselho de Ensino

A decisão dos professores pela suspensão do calendário e vestibular só tem validade com a aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). É o que explicou ao JL a reitora da UEL, Berenice Jordão, após a assembleia dos docentes. “Até que uma nova alteração seja aprovada pelo Cepe vale o último calendário acatado que vai até 12 de janeiro do ano que vem.” Segundo a reitora, as atividades em sala de aula seguem até a véspera de Natal, mas os exames devem ser aplicados no início de janeiro.

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A suspensão do Vestibular também depende da aprovação do Conselho, segundo Berenice Jordão. “Uma coisa está diretamente relacionada à outra.” A reitora explicou que a data do Vestibular 2016 ainda não havia sido definida, já que o Cepe tem até junho de cada ano para a decisão. Normalmente o concurso é realizado em novembro pela instituição.

Questionada sobre a data da possível reunião do Cepe, a reitora da UEL disse que isso depende do pedido da assembleia dos professores. “Não é uma decisão que cabe a mim. Isso depende exclusivamente dos termos propostos pelos professores.”