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O risco de atropelamento está diretamente relacionado à velocidade desenvolvida pelo carro. E, ao contrário do que muitos motoristas imaginam, velocidades supostamente baixas representam uma grande ameaça aos pedestres. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Pedestres, o risco de morte em um atropelamento com o carro a 32 km/h é de 5%. Ao dobrar essa velocidade (64 km/h), a taxa de risco de morte sobe para 85%. E, a partir dos 80 km/h, quase 100% dos atropelados morrem.

Segundo ele, por isso é importante o controle da velocidade. A cidade de Zurique, na Suíça, baixou o limite de 60km/h para 50 km/h e conseguiu a redução de atropelamentos, afirma Eduardo José Daros. Segundo ele, isso ocorre porque o tempo de início de frenagem é lento. Um carro a 60 km/h, por exemplo, ao avistar uma pessoa a 44 metros de distância e ao frear nesse mesmo instante, não consegue parar antes de atropelar o pedestre. Vai atingir a vítima a uma velocidade de 44 km/h. Mas a 50 km/h o motorista consegue frear a tempo.

Daros sugere também que, de noite ou sob neblina, pedestres deveriam usar roupas ou adesivos refletivos que podem ser vistos a 150 metros de distância. Pessoas com roupas brancas só são vistas a 60 metros. Um carro a 96 km/h, velocidade comum em rodovias, só consegue parar totalmente em 80 metros. Numa situação dessas, só pessoas com material refletivo não seriam atingidas.

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