O Grito dos Excluídos na capital mineira teve a adesão de cerca de metade das pessoas esperadas. Conforme um dos organizadores do grupo, Jair Gomes, a previsão inicial era de 700 a 800 pessoas e compareceram entre 400 e 500 pessoas. Já os cálculos da Polícia Militar somam 150 pessoas. “Acredito que a baixa adesão seja pelo Sete de Setembro ter caído em feriado prolongado”, comentou Gomes.
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Leia a matéria completaA concentração se deu na Praça Raul Soares, no centro da capital mineira, e por volta das 11 horas o grupo saiu em direção à prefeitura, na avenida Afonso Pena, local no qual há pouco houve o Desfile da Independência, com a presença do governador do Estado, Fernando Pimentel (PT). O ato ainda segue pelas ruas do Centro e deve terminar por volta das 13 hs, com ato com os acampados na frente da prefeitura por moradia.
O Grito dos Excluídos em BH, conforme o organizador, tem como diretrizes a defesa da juventude, contra a redução da maioridade penal e da lei da terceirização, a favor da reforma política e contra a política econômica atual e o tema deste ano é contra uma mídia “tendenciosa, parcial, que protege algumas pessoas.” Há bandeiras da CUT, MST e movimento dos Atingidos por Barragens. Os deputados federais Jô Morais (PCdoB), Nilmário Miranda (PT) e o estadual Rogério Correia (PT) fazem parte do ato. “O Grito é independente e aberto. E procuramos não dar tom político”, disse Gomes.
Patriotas
O grupo do movimento Patriotas que estava na Praça Sete, também no centro, desde antes de o desfile começar, ainda permanece no local, juntamente com o grupo Mulheres da Inconfidência, que ajuda a recolher assinaturas de apoio às Dez Medidas Contra a Corrupção propostas pelo Ministério Público Federal. Eles também vendem camisetas e adesivos do boneco gigante, o Pixuleco, representando o ex-presidente Lula com roupa de presidiário.
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