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Em Curitiba, movimentos sociais protestam contra alta em tarifas pedem igualdade de gênero

Protesto pacífico em frente à sede da Copel, no Batel, é realizado nesta terça-feira | Antonio More/Gazeta do Povo
Protesto pacífico em frente à sede da Copel, no Batel, é realizado nesta terça-feira (Foto: Antonio More/Gazeta do Povo)

Militantes ligados a movimentos sociais protestam na manhã desta terça-feira (8) em frente à sede da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), que fica na Rua Coronel Dulcídio, no Batel, em Curitiba. O ato, que reúne desde as 7h30 cerca de 70 pessoas, não causa bloqueios de vias e ocorre de forma pacífica.

Segundo a divulgação que consta no site da Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT-PR), o ato – chamado de “Mulheres, água e energia não são mercadorias” – é contra Projeto de Lei 131, que altera partilha do pré-sal e acaba com a exclusividade obrigatória de a Petrobras possuir, no mínimo, 30% nos grupos de exploração e produção. Na opinião da entidade, a proposta “enfraquece a soberania energética brasileira e deverá afetar o financiamento da educação e da saúde”.

Ainda na pauta, estão diversas reivindicações contra a desigualdade de gênero, que ganha força nesta terça, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Os militantes, que prometem outros atos ao longo do dia, também brigam contra o aumento na tarifa de luz e água.

Na semana passada, a Sanepar anunciou reajuste de 10,48% na conta de água. No início do ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que registrou aumentos superiores a 50% nas contas de luz dos brasileiros em 2015, afirmou que a tarifa de energia terá uma trégua este ano.

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