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A história do furto do bilhete da Mega da Virada sorteado em Curitiba não para de ganhar novos personagens. Na tarde desta terça-feira (7), outro homem afirmou ser o verdadeiro titular do bilhete premiado e procurou a Delegacia de Furtos e Roubos.

Com isso, são duas as pessoas que reclamaram a perda da aposta. Os mais de R$ 56 milhões reservados ao ganhador de Curitiba, porém, já foram retirados.

O delegado Rodrigo Souza, da DFR, afirmou que recomendou ao homem que registrasse um Boletim de Ocorrência, mas alertou que caso fosse mentira ele estaria sujeito à falsa comunicação de crime – as penas são de um a seis meses de reclusão.

De acordo com Souza, o novo reclamante disse de maneira informal que ele foi a pessoa realmente furtada no lava-rápido do bairro Fazendinha, em que Aníbal Fayez Marraui, o primeiro a registrar a queixa, no dia 1º de janeiro, conta ter perdido a aposta premiada.

O delegado entrará em contato com a segunda "vítima" caso as imagens da lotérica confirmem que ele, realmente, é o ganhador. Souza disse que a Caixa Econômica Federal ainda não deu um retornou ao pedido de informações quanto ao horário em que ocorreu a aposta vencedora. Procurada, a Caixa informou que ainda não recebeu o pedido da polícia.

Por enquanto, os policiais não encontraram Marraui para dar mais detalhes sobre a perda. De acordo com o delegado, o irmão da suposta vitima disse que ele estava em viagem na semana passada e por isso não poderia prestar depoimento.

Primeira reclamação da perda do bilhete

No dia 1º de janeiro, o apostador Aníbal Fayez Marraui, de Curitiba, registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia do Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão no bairro Portão (Ciac Sul) pelo sumiço do bilhete com os seis números do concurso. O delegado do 8º Distrito Policial, Geraldo Celezinski, que atendeu a suposta vítima, afirmou que Marraui alegou ter perdido o bilhete no dia 26 de dezembro, quando a irmã levou o carro a um lava rápido em Curitiba enquanto ele estava em viagem. Dentro do veículo, a suposta vítima alega que havia a aposta da Mega com os seis números sorteados e outros dez bilhetes.

Souza afirma que se for constatado que o Marraui teve mesmo o bilhete furtado, a polícia irá instaurar um inquérito e pedirá a quebra do sigilo bancário de quem sacou o dinheiro. Entretanto, se a polícia descobrir que o apostador não realizou a aposta no horário do bilhete premiado, o delegado responsável conta que será instaurado um processo criminal contra ele por comunicação falsa de crime.

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