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Em dois meses, Paraná registra 973 casos confirmados de dengue

O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) mostra que já foram confirmados 973 casos de dengue no estado, do dia 1º de janeiro até 26 de fevereiro. Os dados foram divulgados na quinta-feira (4) pela Sesa. Dos 973 confirmados, 806 são autóctones, ou seja, a infecção aconteceu dentro do Paraná, e 167 são importados.

Das 22 regionais de saúde do estado, 10 registraram casos autóctones. A região de Maringá (Noroeste) é a que concentra o maior número de infecções contraídas dentro do estado, 297. Em seguida aparece a regional de Foz do Iguaçu (Oeste), 211, e Londrina (Norte) com 104 casos.

Até o dia 26 de fevereiro aconteceram dois casos de febre hemorrágica por dengue e uma pessoa morreu. Os municípios de Paranacity (Noroeste) e Primeiro de Maio (Norte) são os que tiveram maior incidência de casos de dengue até agora.

Infestação

O último levantamento dos índices de infestação predial (IIP) divulgado pela Sesa aponta que as cidades com maior número de criadores de larvas do mosquito são Doutor Camargo (Noroeste), com 24,6%, Quatro Pontes (Oeste), 18,42%, Porecatu (Norte), 18,37%, Nova Aliança do Ivaí (Noroeste), 16,95%, Sarandi (Noroeste), 16,72% e Mercedes (Oeste), 16,36%.

O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o número de infestação seja menor que 1%, ou seja, a cada 100 imóveis vistoriados menos de um deve ter larvas do mosquito.

Mutirão

Os dois primeiros sábados deste mês de março serão marcados por atividades de mobilização contra a dengue em diversas regiões do estado, segundo a assessoria de imprensa da Sesa. Os chamados "Dias D" de combate à doença serão promovidos em 151 municípios, cujos índices de infestação do mosquito são considerados altos. O lançamento será no sábado (6), em Londrina, às 9h. As atividades ocorrerão em parceria da Secretaria da Saúde, com a Defesa Civil e os municípios.

Nas atividades estão previstas distribuição de folhetos com orientações de prevenção da doença e sacos plásticos para o descarte de criadouros dos domicílios. "A melhor maneira de acabar com a dengue é a prevenção. Para isso a mobilização social torna-se imprescindível, porque todo cidadão deve eliminar os criadouros do mosquito da dengue. Levantamentos apontam que 90% dos criadouros estão nas residências e nos quintais", disse o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, ao site da Sesa.

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