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Rio – Em encontro com militares ontem no Clube da Aeronáutica, no Rio, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, criticou a leniência do PT com as invasões de terra no país e com a quebra de contratos do governo da Bolívia com a Petrobrás, prometeu varrer a corrupção do país e defendeu a paridade salarial entre os militares da ativa e da reserva, mas evitou prometer aumentos salariais.

Alckmin disse que primeiro o Brasil tem que crescer, para então retomar os investimentos. Segundo o tucano, se eleito, as Forças Armadas terão papel importante em seu governo para solucionar o problema da segurança pública. "Para enfrentar o problema da segurança, as Forças Armadas vão trabalhar no policiamento de fronteira, não nas ruas", disse Alckmin.

Numa crítica ao presidente Lula, o tucano lembrou que o PT tentou evitar a reintegração de posse de um terreno invadido em São Paulo, em 2003. Evitando citar o termo sem-terra, Alckmin criticou o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) por ter defendido os sem-terra no episódio. Segundo ele, depois da reintegração, o terreno foi vendido às Casas Bahia e visitado por Lula.

O tucano criticou ainda a posição dúbia do Brasil em relação à tomada de uma refinaria da Petrobrás na Bolívia.

E Alckmin prometeu retomar o programa nuclear brasileiro, concluindo a construção da usina nuclear Angra III.

Mas não respondeu a uma pergunta da platéia sobre a falta de empenho do presidente Fernando Henrique Cardoso com o assunto.

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