Em memória de Içami Tiba e Orfei

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O psiquiatra e educador Içami Tiba morreu neste domingo (2), aos 74 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada pela família. O sepultamento será amanhã (3) no Cemitério do Morumbi em São Paulo (SP), às 16 horas.

Autor de 30 livros, Tiba era referência do debate sobre a educação no Brasil. Durante as últimas duas décadas, foi um dos palestrantes mais requisitados do país, destacando a necessidade de as famílias e a escola passarem valores de ética e justiça para as crianças.

Filho de imigrantes japoneses chegados ao Brasil na década de 1930, Tiba se formou em Medicina, na USP, na década 1960. Em sua atuação profissional se tornou uma das vozes mais importantes no que toca ao relacionamento entre pais, filhos e escola. Seu livro Quem ama educa!, publicado em 2002, passou de 170 edições e é referência para pais e educadores.

Leia entrevista antiga de Içami Tiba à Gazeta no www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania

Mestre do circo

O italiano Orlando Orfei, 95 anos, morreu na noite de sábado (1.º), de pneumonia, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). Ele estava internado desde o dia 16 de julho.

Orfei começou a vida como palhaço, aos 6 anos, quando o irmão, Páride Orfei, o colocava dentro das calças do personagem.

Chegou no Brasil em 1968 para participar do Festival Mundial do Circo– nunca mais voltou. Em 1969, abriu em São Paulo o Circo Nazionale D’Itália. Em 1972, fundou o Tivoli Park, na Lagoa (RJ).

Gostava de dizer que foi 63 vezes para o hospital por causa dos riscos da profissão. O acidente mais perigoso aconteceu em Mogi das Cruzes. Os leões brigavam por uma fêmea no cio, em pleno espetáculo e ele acabou no meio dos animais. Levou 160 pontos no tórax. Em 2008, fez sua última apresentação. Deixa viúva Herta, 6 filhos, 12 netos e 6 bisnetos.