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Tragédia aérea

Em menos de um ano, mais de 350 mortos

A morte de Deiviti revoltou os familiares: o rapaz não tinha antecedentes criminais e era comportado | Albari Rosa/Gazeta do Povo
A morte de Deiviti revoltou os familiares: o rapaz não tinha antecedentes criminais e era comportado (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

Até o acidente de ontem, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o pior desastre na história da aviação brasileira havia sido a queda do Boeing 737 da Gol, em setembro do ano passado, na Serra do Cachimbo (MT), quando 154 pessoas morreram. A aeronave tinha saído de Manaus com destino ao Rio de Janeiro e se chocou com um jato executivo Legacy, pertencente a uma empresa norte-americana.

Se forem confirmadas as mortes de cerca de 200 pessoas no acidente com o Airbus A-320 da TAM, ontem, a aviação brasileira vai atingir a triste marca de mais de 350 mortos em menos de um ano. Onte, não houve nenhuma confirmação oficial por parte de autoridades ou da empresa TAM, mas, segundo o coronel Manuel Antonio da Silva Araújo, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, pelo menos 200 pessoas morreram.

Antes do início da crise que atingiu a aviação brasileira, no ano passado, o último desastre de grandes proporções tinha sido em outubro de 1996, quando 99 pessoas morreram na queda de uma aeronave Fokker 100 da TAM, no bairro Jabaquara, zona Sul de São Paulo, logo após a decolagem. Depois disso, outro desastre de proporções foi registrado quase oito anos depois, em maio de 2004, quando 33 morreram na queda de um Embraer 120, em Manaus.

Outros acidentes com mais de 100 mortes envolvendo aeronaves de companhias brasileiras foram registrados em julho de 1973, quando 123 passageiros e tripulantes de um Boeing 707 da companhia Varig morreram após uma queda no aeroporto de Orly, em Paris, e em junho de 1982, quando um Boeing 727 da Transbasil se chocou contra a Serra de Aratanha, no Ceará, matando 137 pessoas.

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