Os 1,6 mil alunos do Instituto de Educação César Prieto Martinez, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, terão de esperar para ver o maior colégio da cidade reformado. A substituição do telhado está na fase final, a um custo de R$ 1,7 milhão. A segunda etapa, que inclui a reforma geral do prédio, de R$ 3 milhões, ainda não começou e levará 10 meses. Assim como no ano passado, os alunos serão remanejados para salas do câmpus central da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e do Colégio Estadual Becker e Silva.

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O prédio do Instituto de Educação foi construído em 1971 e recebeu a única reforma em 1998. Depois de algumas tentativas frustradas de licitação e de interdições parciais devido aos riscos de desabamento, a autorização para reforma foi dada ano passado pelo governo estadual. O diretor, Antônio Josué Júnior, diz que a substituição do telhado ficou boa. "Não corremos mais o risco de chover dentro do colégio", assegura. Antes da reforma, quando chovia as salas ficavam alagadas.

A obra está parada aguardando a assinatura da ordem de serviço para a execução da segunda etapa. Conforme a supervisora de edificações escolares do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa, Gislaine Maria Estevão Batista, a próxima etapa compreende a reforma hidráulica, elétrica, reconstrução de banheiros, reforma das paredes e dos pisos. "Vamos praticamente reconstruir o colégio", diz o diretor.

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Com o remanejamento, os alunos não têm recreio e as aulas são encurtadas para 40 minutos. Para o estudante do terceiro ano do ensino médio, Felipe Reis, a reforma tem pontos positivos e negativos. "É bom porque a reforma está saindo, mesmo que seja de forma lenta; mas o ruim é o transtorno enorme causado com as turmas fragmentadas", considera. Na área do Núcleo de Educação de Ponta Grossa há mais sete escolas com obras em andamento.

Atraso

Dependendo do andamento da reforma do Colégio Estadual João de Matos, em Irati, no Centro-Sul, os 641 alunos do ensino fundamental e médio terão de atrasar o início do ano letivo. Segundo a supervisora de edificações escolares do Núcleo Regional de Educação de Irati, Maristela Kosak Bacil, a empreiteira demoliu os banheiros para re-construí-los. Para ela, os prazos burocráticos dificultam conciliar o término da reforma com o início das aulas.

Já em Guarapuava, região Central, os 550 alunos do Colégio Estadual Amarilho terão de voltar às aulas dia 23 de fevereiro e ocupar todos os sábados, até o final do ano, com reposições. "Assim não fica pesado nem para o professor nem para o aluno", acredita a supervisora de edificações escolares do Núcleo Regional de Educação, Marilene Conte Prasel. A reforma está custando R$ 632,1 mil. Outras 15 escolas estaduais estão sendo reformadas na região de Guarapuava.

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