Alguns cartazes da manifestação
"Por um estado laico, a Bíblia não é Constituição"
"Doutor, eu não me engano, o doente aqui é o Feliciano"
"Psicologia para libertar e não para oprimir"
"Feliciano, Jesus andava com as minorias"
"Gays não precisam de cura, mas de respeito"
"Deus é amor e me aceita como eu sou"
"Consideramos justa toda forma de amor"
"#ForaFeliciano"
"Doente é o seu preconceito"
"Amar não é doença"
"Mais amor, menos João Campos, Marisa Lobo e Feliciano"
"Não ao ato médico, veta Dilma!"
Próximos protestos em Curitiba
I Ato contra os absurdos políticos Curitiba
28 de junho (sexta) às 18 horas
Praça Carlos Gomes
Mobilização Popular em Curitiba
29 de junho (sábado) às 10 horas
Boca Maldita
O Gigante Acordou Debate e Manifestação Unificada Pacífica de Curitiba
30 de junho (domingo) às 14 horas
Boca Maldita
Ato pela redução da tarifa
Local e horário a confirmar
Cerca de 600 pessoas se reuniram nesta quarta-feira (26) em Curitiba para pedir a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. A manifestação começou às 18 horas na Praça Santos Andrade e terminou por volta das 20 horas na Praça Rui Barbosa. O protesto foi pacífico, segundo avaliação da Polícia Militar.
Além de se manifestarem contra Feliciano, os ativistas também pediram mais respeito ao público LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Simpatizantes). Em meio a bandeiras com as cores do arco-íris, batucadas e cantos bem-humorados, eles reafirmaram como palavra de ordem o bordão das redes sociais: "Feliciano não me representa". Muitas pessoas apoiavam o ato das janelas dos prédios da região.
A presidente do grupo Dignidade, Rafaelly Wiest, estava no protesto. "O que o Feliciano defende é um retrocesso. Ele está no Legislativo e deveria defender interesses da nação, mas na verdade defende crenças próprias", afirma.
Nabylla Fiori, estudante de Letras, de 23 anos, diz que participou dos outros protestos na capital e em todos levantou a bandeira pela saída de Feliciano da Comissão. "Sou contra o projeto da cura gay e pela retirada do Feliciano da Câmara por meio da pressão popular", reitera.
"É importante gerar um debate para mostrar que gays e lésbicas amam como qualquer outra pessoa", argumenta Marcela Oliveira, servidora pública, que namora outra menina há um ano e dois meses.
Um dos manifestantes usava saia para protestar. "Por que homem não pode usar saia? Sou contra a ditadura de gênero", questiona Daniel de Marco, 20 anos, estudante de Design.
Integrantes da Frente de Luta pelo Transporte de Curitiba participaram do ato desta quarta-feira, apesar de não ser organizado por eles. Alexandre Lisboa, um dos representantes da Frente, diz que eles também defendem a saída de Feliciano e querem divulgar os próximos protestos planejados pelo grupo, que devem acontecer este sábado e na próxima terça [veja box].
Marcha
Pouco depois das 19 horas, o protesto saiu em marcha pela Avenida Marechal Deodoro e parou o trânsito no local. Eles continuaram pela Rua Emiliano Perneta, viraram na Avenida Visconde de Nácar e chegaram à Praça Rui Barbosa, onde os manifestantes se dispersaram por volta das 20 horas. Não houve registro de vandalismo.
O ato em Curitiba fez parte de um movimento nacional que acontece em pelo menos outras quatro cidades brasileiras, como Porto Alegre e Brasília.
Veja fotos do protesto contra Marco Feliciano
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