Aproximadamente 50 alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) voltaram a protestar nesta quarta-feira (9) nas ruas de Curitiba. Desta vez, a movimentação ocorreu na Avenida das Torres, entre a capital e São José dos Pinhais, por volta das 7h. As paralisações das duas pistas, alternadamente, duraram em torno de uma hora e travaram o trânsito na região. Enquanto oito prédios continuam ocupados e ocorrem atos isolados , a Reitoria da universidade aguarda a demanda específica dos próprios alunos para tentar encerrar a greve.
Nesta terça-feira (8), iniciaram os trabalhos da comissão de negociação formada pela UFPR, que conta com a participação da pró-reitoria de Administração e da pró-reitoria de Assuntos Estudantis. Uma primeira roda de conversas reuniu esse grupo e mais 15 lideranças do movimento Ocupa UFPR.
De acordo com os alunos, as pautas são conhecidas e nacionais – contra a PEC 55 e a MP 746 (reforma do Ensino Médio) –, na onda do movimento dos estudantes secundaristas, e também locais, como a resolução 96/2015, que estabelece normas para cancelamento do registro acadêmico. A comissão de negociação pediu, entretanto, uma definição específica para prosseguir com o diálogo, que deve ser entregue nos próximos dias.
Nesse encontro, a Reitoria pediu a liberação imediata dos espaços administrativos, mas os estudantes argumentaram que a UFPR deve se posicionar perante o governo federal em relação às demandas da educação. Até o momento, nenhum pedido de reintegração de posse partiu do comando da instituição.
O reitor, Zaki Akel Sobrinho, também se comprometeu a convocar uma reunião do Conselho Universitário para deliberar sobre a pauta dos estudantes, que é o foro ideal para analisar esse tipo de situação, desde que os diálogos ocorram de maneira pacífica.
Oito ocupações
O movimento Ocupa UFPR já se estabeleceu em oito prédios da universidade. O último a ser ocupado foi o Bloco PA, no centro Politécnico, que abriga salas de aula de gabinetes do setor de Exatas da Universidade, na segunda-feira (7). As outras sete ocupações ocorrem nos prédios Dom Pedro I; Dom Pedro II; UFPR Litoral, em Matinhos; campus de Artes, no Batel; Saúde II e o Departamento de Educação Física, no Jardim Botânico; e o prédio Professor João José Bigarella, também no Politécnico.
Os estudantes chegaram a ocupar o prédio histórico da instituição, na Praça Santos Andrade, na última quinta-feira (3), mas a ocupação durou apenas dois dias.
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