Brasília Em meio a negociações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com seus aliados para compor o Ministério do segundo mandato, a Câmara retomou as votações ontem em ritmo lento. Apesar da decisão dos líderes da base de enfrentar as votações, a medida provisória que reajusta em 5,01% as aposentadorias acima de um salário mínimo pagas pela Previdência Social ficou para ser votada na sessão de hoje. Ontem, a sessão foi encerrada na segunda MP que trata do pacote cambial, porque um novo relator foi designado e pediu prazo para elaborar o parecer.
Os líderes da base ainda não têm segurança de vitória, mas vão tentar reverter hoje a derrota do governo na votação em junho na qual foi aprovado o índice de 16,67% para as aposentadorias da Previdência Social, o que obrigou que Lula vetasse o aumento. O PFL já anunciou que insistirá em votar a proposta com o índice maior. Os aliados não sabem ainda identificar como os deputados derrotados vão se comportar na votação desta MP.