Cerca de 30 mil trabalhadores de coleta urbana de lixo estão em greve em 130 cidades de todo o estado de São Paulo desde segunda-feira (23). Algumas das cidades afetadas são Guarulhos, Osasco e municípios do ABC, na Grande São Paulo. Em São Caetano do Sul, por exemplo, a Prefeitura promoveu ligações telefônicas para alertar a população da paralisação.
A Federação dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo (Femaco) informou nesta quarta-feira que uma audiência de conciliação entre as partes no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nesta terça-feira, 24, terminou sem avanços. “Sem acordo, os trabalhadores seguem para o terceiro dia de greve”, informa nota da entidade. A entidade patronal que representa as empresas de coleta, o Sindicato das Empresas Urbanas de São Paulo (Selur), quer dar um aumento de apenas 7,68%.
De acordo com o sindicato, os grevistas têm respeitado a decisão da Justiça para que as operações de coleta fossem realizadas em ao menos 70%. “Estamos buscando a dignidade dos trabalhadores. Apesar dos nossos esforços, os patronais mostraram-se intransigentes e insensíveis”, afirmou Roberto Santiago, presidente da Femaco.
Ainda de acordo com o sindicato, os grevistas têm respeitado a decisão da Justiça para que as operações de coleta fossem realizadas em ao menos 70%. Como São Paulo e Campinas, duas das maiores cidades do Estado, têm data base de negociação salarial em setembro, seus profissionais não estão paralisados.
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