Peritos da polícia fizeram na manhã de ontem uma simulação do acidente com os carrinhos da montanha-russa que deixou 16 crianças feridas, na semana passada, no parque de diversão Playcenter, em São Paulo. No ensaio, os freios do trilho funcionaram e não houve colisão entre os trens. O sistema de frenagem do equipamento é o mesmo que havia apresentado defeito na última quinta-feira. As causas do acidente só serão conhecidas depois do laudo do Instituto de Criminalística.
Agora, o brinquedo será desmontado e passará por perícia de laboratório. "Foram feitos vários testes, inclusive obedecendo o tempo de embarque e desembarque. Não houve qualquer tipo de problema com o brinquedo", disse o delegado Marco Aurélio Batista, titular do 23.º DP.
Ontem, duas das crianças que se feriram com mais gravidade depuseram à polícia. Rodrigo Nascimento Amaral, de 10 anos, e Natália Lopes Costa, 11, que tiveram fraturas no nariz, confirmaram ter havido um segundo choque depois da colisão inicial. "Essa segunda aceleração é importante para entender o problema", afirmou o delegado.
Vítimas
O acidente aconteceu no brinquedo Looping Star. O comboio começa com uma subida de cerca de 23 metros, atinge velocidade de 90 km/h, percorre 592 metros, passa por um "looping" e faz curvas acentuadas ao longo do trajeto.
Segundo a administração do Playcenter, o choque ocorreu porque um dos vagões não conseguiu parar durante a frenagem e bateu no carro da frente, que terminava de acomodar as crianças. Com o impacto, os passageiros bateram o rosto no banco da frente. A maioria das vítimas era crianças com idades entre 10 e 12 anos.
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