São Paulo - A rede pública de ensino de São Paulo adiou o início das aulas do segundo semestre em duas semanas na tentativa de reduzir a transmissão do vírus H1N1. A medida atinge cerca de 6,5 milhões de estudantes de ensino infantil, fundamental, médio e superior das escolas estaduais, técnicas (Etecs e Fatecs) e das redes municipais da capital, de Campinas e de Ribeirão Preto. As três universidades estaduais paulistas USP, Unesp e Unicamp (que juntas reúnem mais 165 mil alunos) também alteraram o retorno às aulas, do dia 3 para 17 de agosto.
Já entre as instituições particulares, a tendência até a noite de ontem era de manter o calendário inicial, que prevê retorno na próxima segunda-feira. O secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, justificou a recomendação explicando que a expectativa é de que o número de casos da doença comece a diminuir em meados de agosto com o aumento das temperaturas.
Na rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul, o retorno às aulas está previsto para a próxima segunda-feira. Autoridades do estado marcaram uma reunião para amanhã a fim de decidir se prorrogam as férias escolares.
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