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educação

Em SP, aulas ocorrem normalmente no 1º dia de greve dos professores

Apesar do início da greve anunciada por parte dos professores da rede estadual de ensino, as aulas transcorreram normalmente na manhã desta segunda-feira (16), de acordo com a Secretaria da Educação do Estado de SP.

A reportagem percorreu escolas nas regiões da Vila Mariana, Aclimação e Ipiranga (na zona sul paulistana) e não verificou alterações na rotina escolar.

A Apeoesp (sindicato dos professores de SP) alega que os docentes foram ao trabalho para conversar com os colegas que não aderiram à greve ou não participaram da votação.

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida em assembleia na sexta-feira (13) durante o ato em apoio à Petrobras, na avenida Paulista.

No sábado (14), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chamou a greve de “novela”, afirmando que a Apeoesp “não tem legitimidade” para decidir a paralisação.

Em nota, a Apeosp rebateu as declarações do governador, afirmando que “cabe a ele resolver os problemas do Estado e deixar ao sindicato a tarefa de realizar os movimentos reivindicatórios da categoria”.

Os professores pedem aumento salarial de 75,33%, o que, segundo o sindicato, visa a equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior.

Os docentes também protestam contra o corte de verbas e a falta de água nas escolas, entre outros motivos. Eles realizarão nova assembleia nesta sexta (20).

O piso salarial dos professores estaduais, que têm a data-base em março, é de R$ 2.415,89, valor 25,95% superior ao piso nacional (R$ 1.917,78).

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