O número de casos de dengue no país cresceu 123% em um ano, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Do início de janeiro até o dia 14 deste mês, foram registrados 103.616 casos. No mesmo período do ano anterior, eram 46.528. O avanço ocorre fora da época de maior incidência da doença, prevista para os meses de março e abril.
Em janeiro, o ministro Arthur Chioro admitiu que o aumento pode ter relação com a crise no abastecimento de água em algumas regiões, e que o cenário causa preocupação.
A região Sudeste, uma das mais afetadas pelo problema, apresenta o maior número de casos: foram 62.689 neste ano, contra 17.765 no ano anterior.
Já a região com maior incidência da doença se comparado ao total da população é o Centro-Oeste, com 107,8 casos a cada mil habitantes. No Sudeste, esse índice é de 20,9 por mil habitantes.
Paraná
Na semana passada, o governo estadual mandou reforços para o combate a dengue na região de Paranavaí. Em Loanda, há 122 casos confirmados, o que coloca a cidade em situação de epidemia, já que a taxa de incidência é superior a 300 confirmações a cada 100 mil habitantes. Em todo o Paraná, são 1.540 casos. A maior parte está nas regiões Noroeste e Norte do estado, sobretudo nas cidades que compõe as regionais de Paranavaí, Londrina e Apucarana.
O Estado de São Paulo lidera o ranking de registros no país, com 51.849 casos já identificados de dengue (no mesmo período de 2014, eram 5.185). Em seguida, estão os Estados de Goiás, com 14.463 casos, Minas Gerais, com 6.562, e Acre, com 4.087.
Os sintomas da dengue são febre alta, dores de cabeça, dores musculares, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar sangramentos, queda de pressão arterial e insuficiência respiratória.
Segundo balanço do Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que houve aumento nos casos notificados no país, o número de casos graves da doença caiu pela metade - de 78 casos, passaram a 39.
O número de óbitos em decorrência da dengue também é menor este ano, com 24 casos registrados até a última semana, contra 56 no mesmo período do ano anterior.
Para o Ministério da Saúde, a redução indica um avanço nas ações de tratamento nas unidades de saúde, o que impede que a situação fique mais grave.
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