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Governo do Paraná faz campanha para arrecadar donativos

Confira alguns dos locais onde é possível fazer doações em Curitiba e no Paraná:

Hospital da Cruz Vermelha - Avenida Vicente Machado, 1310, Batel – (41) 3016-6622;

Prefeitura de Curitiba - Avenida Cândido de Abreu, 817 - Centro Cívico;

Fundação de Ação Social - Rua Eduardo Sprada, 4.520 - Campo Comprido;

Todas as Ruas da Cidadania, em Curitiba;

Postos da Polícia Rodoviária Federal, em todo o estado;

Unidades do Corpo de Bombeiros e bombeiros comunitários do Paraná.

Depósito em bancos

A Prefeitura de Teresópolis (RJ) recebe doações em dinheiro através da conta 110000-9, agência 0741-2, do Banco do Brasil.

A Prefeitura de Nova Friburgo vai receber doações por meio da agência 0335-2 e conta 120000-3.

O Itaú Unibanco vai receber qualquer valor na conta bancária 00594-7, agência 5673, em nome do Fundo Estadual de Assistência Social do estado do Rio de Janeiro.

O Bradesco também receberá doações na conta 2011-7, da agência 6570-6.

A Caixa Econômica Federal (CEF) recebe doações pela conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro: agência 0199, conta 2011-0.

O grande volume de chuvas que já causou a morte de mais de 600 pessoas na Região Serrana do Rio de Janeiro desde terça-feira (11), sendo considerada a maior tragédia climática da história do país, vem atingindo outras regiões do interior do estado desde dezembro. Em 30 dias, foram registradas ocorrências em pelo menos 18 municípios, enquanto a capital, por diversas vezes, entrou em estado de atenção, como neste sábado (15).

Região Serrana: a mais afetada

Em Petrópolis, os problemas causados pelas chuvas começaram no final de 2010, quando três pessoas, sendo duas crianças, ficaram soterradas e foram resgatadas com vida pelos bombeiros. Segundo a prefeitura, 48 pessoas ficaram desalojadas e oito desabrigadas. Por conta das chuvas do dia 28, a Defesa Civil do município recebeu mais de 250 chamados.

Em 4 de janeiro, um novo deslizamento atingiu a casa onde estavam oito pessoas da mesma família. Duas crianças e uma adolescente morreram. A barreira que atingiu o imóvel soterrado tinha cerca de 50 metros de altura, segundo a Defesa Civil.

Outro município bastante castigado pelas chuvas desta semana, Teresópolis também registra ocorrências em consequência das chuvas há pelo menos 15 dias. Na virada do ano, segundo a prefeitura, pelo menos 50 casas foram interditadas por conta dos riscos de desmoronamentos. Várias famílias abandonaram suas moradias com medo de uma tragédia maior, como a que aconteceu na madrugada de quarta-feira (12).

Nova Friburgo não havia registrado ocorrências antes da tragédia que deixou a cidade parcialmente destruída, fazendo grandes estragos na parte central. Pelas ruas que foram completamente alagadas devido ao transbordamento do Rio Bengalas, se vê muita lama e os moradores permanecem com medo de novos deslizamentos e inundações. Outros distritos mais distantes também foram atingidos e algumas localidades permanecem isoladas.

Caos nos serviços básicos

As chuvas também prejudicam o fornecimento de serviços básicos. Alguns bairros permanecem sem luz e água, e a comunicação por telefone segue limitada.

A cidade de Sumidouro já tinha sido atingida em dezembro por deslizamentos de terra, alagamentos, quedas de árvore e até por uma enxurrada. A situação no município, e principalmente no distrito de Campinas - onde houve a maioria das mortes na tragédia desta semana, já era grave desde uma forte chuva em novembro.

Areal também sofre com as chuvas desde a véspera do Natal. Assim como aconteceu nesta semana, na época, o Rio Piabanha, que corta o município, transbordou e invadiu casas e lojas. As ruas ficaram encobertas de lama e um caminhão de lixo chegou a cair numa cratera e inteditar uma rua.

Dessa vez, no entanto, segundo a prefeitura, apenas três pessoas ficaram feridas e durante toda a quarta-feira (13) um carro de som alertou os moradores das partes baixas sobre a inundação iminente.

Outras duas cidades da região também sofrem com as consequências da chuva: São José do Vale do Rio Preto, onde pelo menos dois morreram, levados pela enxurrada, e Bom Jardim, onde a cheia do rio que corta a cidade dividiu o município em dois lados.

Inundações na Região Norte

A chuva no fim do ano também causou transtornos no Norte Fluminense. Em Campos, as inundações isolaram comunidades inteiras, como na localidade de Imbé, onde pelo menos 40 famílias ficaram ilhadas.

Segundo a Defesa Civil do município, outras regiões também registraram problemas. Em Catuaba, um córrego transbordou e alagou diversas ruas. Casas também ficaram inundadas no distrito de Murundu. Na Ilha do Cunha, pelo menos 30 famílias precisaram ser removidas para abrigos por causa da cheia do Rio Paraíba do Sul. Também próxima ao rio, a comunidade de Ururaí foi inundada por esgoto.

A despedida de 2010 também foi complicada em São Francisco do Itabapoana, onde o transbordamento do Rio Paraíba do Sul causou o alagamento de estradas e ruas, impedindo o tráfego de veículos. Além disso, com o rompimento de um dique, as águas invadiram e destruíram plantações na região.

Alagamentos e morte no Noroeste Fluminense

No noroeste do estado, o município de Santo Antonio de Pádua registrou duas mortes causadas pela chuva no domingo depois do Natal (26). Um casal morreu soterrado depois que a casa onde estava foi atingida por um deslizamento de terra. Segundo a Defesa Civil do município, a cidade foi atingida por outros quatro desmoronamentos. Por medida de segurança, moradores de regiões ribeirinhas foram para áreas mais altas e casas de parentes.

Também no Noroeste Fluminense, a chuva provocou o transbordamento do Rio Muriaé no último dia 29, deixando as ruas de Itaperuna inundadas. Segundo a Defesa Civil municipal, algumas famílias chegaram a ficar desabrigadas, enquanto o número de desalojados chegou a 90.

Em Bom Jesus do Itapoboana, a cheia do rio que passa pela cidade fez com que pelo menos 150 pessoas deixassem suas casas.

Chuvas fortes e destruição na Região dos Lagos e Baixada Litorânea

As chuvas de dezembro também causaram prejuízos ao município de Rio Bonito, na região da Baixada Litorânea. Segundo a Defesa Civil do município, entre os dias 14 e 15 de dezembro foram registrados 90 mm de chuva. O temporal destruiu o aterro de uma ponte e a estrada que leva ao distrito de Catimbau Pequeno. Ainda de acordo com a Defesa Civil, algumas casas foram atingidas por deslizamentos de terra, mas ninguém ficou ferido.

Próxima a Rio Bonito, a cidade de Araruama, na Região dos Lagos, também foi afetada pela chuva. No município, casas de quatro bairros ficaram alagadas depois de um temporal. Segundo a Defesa Civil da cidade, na ocasião a chuva registrada em dois dias, foi a metade do que era previsto para dezembro.

Problemas também no Centro-Sul e Sul Fluminense

Em Rio Claro, no Centro-Sul Fluminense, o risco de desmoronamentos deixou os moradores em alerta. Casas e barrancos ameaçam desabar e as regiões mais afetadas são as do Centro, Morro do Estado, Alambari, Itambé e o acesso ao bairro Cascata. Segundo a prefeitura, houve queda de barreiras em algumas estradas da cidade.

Na mesma região, as cidades de Três Rios e Sapucaia registraram diversos pontos de alagamento nesta semana, em virtude do transbordamento do Rio Paraíba do Sul, que também causou estragos em outras regiões do estado.

No Sul Fluminense, a cidade de Visconde de Mauá ainda sofre com as consequências da chuva de dezembro. Desde o dia 16 de dezembro, a queda de uma barreira interdita parcialmente a principal estrada de acesso ao município, a RJ-163. No início de 2011 a rodovia chegou a ser interditada completamente na altura do Km 20 também por conta de deslizamentos de terra.

Confira os locais mais atingidos pela tragédia:

Veja na galeria as fotos da tragédia:

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