Um levantamento feito na segunda-feira (13) pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Paranaguá, no Litoral, aponta como prejuízos na empresa Romani S/A Indústria e Comércio de Sal conhecida como Sal Diana, a destruição de máquinas, telhado, paredes e seis cilindros de GLP de 2 mil quilos. Os danos foram causados pela explosão na empresa ocorrido na sexta-feira (10).
Segundo o advogado da empresa, Cleverson Marinho Teixeira, ainda não é possível estimar o prejuízo em valores. Eles pretendem retomar os trabalhos na terça-feira para que o prejuízo não seja ainda maior com a produção parada. A Romani tem 250 funcionários, sendo que grande parte já retornou para ajudar na limpeza e na recuperação do armazém. O local onde os cilindros explodiram está interditado para não colocar em risco a vida dos empregados.
O relatório aponta que nove residências foram afetadas, sendo cinco totalmente destruídas e as outras quatro que ficaram com a estrutura condenada. Há também 34 casas das imediações que sofreram pequenas avarias. O armazém da Bunge Alimentos, localizado ao lado da empresa Romani, também foi atingido, ficando parcialmente prejudicados o telhado, as paredes e o muro.
Ao todo, 144 pessoas foram afetadas por causa do incêndio e das explosões. Três ficaram gravemente feridas e outras 30 desabrigadas: 18 delas optaram por ficar na casa de parentes e outras 12 estão hospedadas em um hotel de Paranaguá. O advogado da empresa afirma que as despesas estão sendo pagas pela fornecedora de gás, a Ultragás.
De acordo com o secretário municipal de segurança pública, Alvaro Domingues Neto, será realizada uma reunião com as pessoas desabrigadas para definir onde elas irão morar e quais foram as perdas.
O funcionário do armazém que ficou ferido, Marcos Antônio Soares, de 41 anos, receberia alta ainda na segunda-feira (13) no Hospital Paranaguá, onde estava internado. Segundo o médico Lucas Rocha, ele teve queimaduras nas mãos e no rosto. Já os dois funcionários da Ultragás, José Pereira dos Santos e José Aparecido Marreiro continuam com o mesmo quadro clínico. Eles tiveram queimaduras de 40% a 60% do corpo e estão internados no Hospital Evangélico, em Curitiba. Ambos correm risco de morte.
O laudo do Instituto de Criminalística que vai apontar as causas do acidente deve ficar pronto em 30 dias. Porém, já foi constatado que houve vazamento de gás em um cilindro de GLP de 2 mil quilos no momento do abastecimento, que estava sendo feito pelos dois funcionários da Ultragás.
Mercês
O laudo sobre o acidente que ocorreu no início do mês em uma distribuidora de gás localizada no Bairro Mercês ainda não foi concluído. Entretanto, também já está comprovado que houve vazamento de gás, o que originou o incêndio e em seguida as explosões. Só não se sabe ainda o que teria originado a faísca que provocou o incêndio.
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