A Polícia Civil está investigando uma empresa sediada em Maringá que teria aplicado golpes a consumidores de vários estados pela internet. De acordo com a Delegacia de Estelionato, a Marin Eletro, que funcionava na sala de uma galeria na Avenida Brasil, não entregou dentro do prazo estipulado os produtos que vendeu a, pelo menos, nove clientes de São Paulo, Goiás, Piauí, Rondônia, Pernambuco, Distrito Federal e Paraná. Os donos da empresa identificados, Waldiney Carvalho Ribeiro e Rafael Yassuda, não foram encontrados pela polícia ainda.
A suspeita do crime de estelionato se reforçou quando a polícia constatou que as portas da empresa estavam fechadas, logo no início das investigações, no dia 22, após a primeira denúncia, vinda do Piauí, ser registrada. Neste mesmo dia, a polícia descobriu que Ribeiro e Yassuda, emitiram vários cheques, que juntos somavam cerca de R$ 70 mil, como se tentassem retirar a maior parte dos R$ 90 mil que havia na conta bancária na qual os clientes depositaram o valor dos produtos comprados.
Diante disso, a juíza da 4ª Vara Criminal bloqueou a conta bancária, a pedido da Delegacia de Estelionato. No dia 23, a polícia foi informada de que os donos da empresa tentaram sacar o dinheiro, em Guaíra, no Oeste do estado, mas não conseguiram. O escrivão Juventino Ferreira Conceição informou que se Ribeiro e Yassuda não aparecerem para prestar esclarecimentos, a prisão preventiva poderá ser decretada. "Tudo leva a crer que eles abriram a empresas para aplicar golpes durante a época do Natal", disse.
Ao todo, a Delegacia de Estelionato já recebeu nove boletins de ocorrência e aproximadamente 30 reclamações da empresa. O proprietário do imóvel no qual está locada a Marin Eletro informou que os donos pagavam os aluguéis desde a metade do ano, mas a empresa só foi aberta em novembro.
A Polícia Civil informou apenas detalhes da primeira reclamação que receberam, de um cliente de Porto Alegre (RS), na semana passada. Ele alegou que comprou um GPS, mas nunca recebeu o produto. O prazo para entrega terminou no dia 16. Esse cliente, contudo, não formalizou boletim de ocorrência.
A Gazeta Maringá tentou entrar em contato com a empresa através do número de telefone informado no site da Marin Eletro. No entanto, a ligação é sempre redirecionada para uma secretária eletrônica.
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