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Ointenta e quatro pessoas que trabalhavam em regime de semi-escravidão em duas propriedades rurais na região de Guarapuava (Centro-Sul do estado) foram descobertas por auditores da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Paraná, durante operação feita na região entre os dias 19 e 26 deste mês. Segundo o DRT, 60 trabalhadores eram contratados por pequenos empreiteiros e o restante estava sem registro em carteira de trabalho, além de dois adolescentes. Todos trabalhavam no corte de pinus da empresa Repinho Reflorestadora Madeiras e Compensados Ltda.

De acordo com a DRT, as condições eram precárias no local: não havia instalações sanitárias, água potável, material de primeiros-socorros, refeitórios e alojamentos apropriados. Os trabalhadores tomavam banho em um córrego que também era usado como fonte de água para o consumo. Os auditores que participaram da ação expediram15 autos de infração contra os proprietários no valor de R$ 82 mil.

Ainda segundo a DRT, após a ação, os trabalhadores tiveram a situação regularizada. Foram pagos o aviso prévio, fundo de garantia, férias e 13.º salário, além dos dias trabalhados. Ao todo, a empresa teve de pagar R$ 176 mil em verbas rescisórias. O responsável pela empresa foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado para comentar o caso.

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