O gerente comercial da Frimesa, Mauro Kramer, afirmou que o laticínio tem uma explicação para o estado pagar mais caro pelo alimento utilizado no programa Leite das Crianças. "O preço cobrado do estado tem como base a média do Paraná inteiro, de todos os fornecedores, não é só da Frimesa, seguindo o regulamento do Conseleite (conselho paritário formado por indústrias e produtores rurais do Paraná)", afirmou.

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Kramer disse ainda que a empresa não vai mais se manifestar sobre o programa Leite das Crianças. "Quem fala é o governo do estado". Ele só concordou em falar sobre a venda com preços diferenciados ao governo e à iniciativa privada ao ser informado que a reportagem recebeu uma cópia de nota fiscal da empresa, que vendeu para um supermercado de Cascavel leite pasteurizado a R$ 0,65 a unidade, há cerca de 60 dias. Diante disso, argumentou que é preciso pegar as notas de todos os fornecedores do estado (não só da Frimesa) e ver também o preço deles (69 laticínios participam do programa). "Assim, será possível constatar que tem preços para cima e para baixo. A Frimesa também vende leite a R$ 1,10", complementou. Segundo o governo do estado, a Frimesa é responsável por cerca de 19% das entregas feitas ao programa Leite das Crianças.(JNB)

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