São Paulo A TAM nega, em nota distribuída ontem, a acusação de overbooking e credita os atrasos e cancelamentos de vôos ao fechamento do Aeroporto Internacional de Congonhas, na zona sul de São Paulo, por causa de um temporal e da retirada de seis aeronaves para manutenção não programada. Culpou também as quedas sucessivas na rede de dados do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim/Galeão, afetando as comunicações da companhia com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
Por causa dos obstáculos do feriado do Natal, quando ocorreram prisões, invasões de pista, depredações e confrontos entre passageiros e funcionários, no maior caos da aviação brasileira, a TAM teve a venda de passagens suspensa pela Anac desde sexta-feira. A proibição termina hoje, mas poderá ser retomada se ficar comprovado que a empresa vendeu passagens em excesso também para o ano-novo.
Em socorro à companhia, a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou em oito aviões, de sexta-feira ao dia 24, véspera de Natal, 1.676 passageiros em 15 vôos. Só na véspera de Natal, foram embarcados 658 passageiros nos aviões militares. A TAM ressarcirá as despesas dessas viagens.