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Uma empresa paraguaia será responsável por içar o barco-hotel que naufragou no Rio Paraguai, em Porto Murtinho (MS), na semana passada. No acidente, 11 pessoas morreram – a maioria turistas do Norte do Paraná – e cinco conseguiram sobreviver. O Corpo de Bombeiros local continua nesta segunda-feira (29) as buscas por três pessoas que continuam desaparecidas – os turistas Benedito Barbosa e Roberto Vilhena, além do comandante da chalana, o paraguaio Luiz Penayo.

O tenente Landes Dorneles Pereira, do Corpo de Bombeiros de Porto Murtinho, informou que uma reunião entre autoridades brasileiras e paraguaias definiu a responsabilidade pelos trabalhos. "Como o barco naufragou em águas estrangeiras, é lá que eles têm que tomar as providências para trazer os restos do barco para cima", declarou.

De acordo com o bombeiro, as operações de busca estão sendo feitas somente pela superfície do Rio Paraguai. No domingo (28), a procura pelos desaparecidos foi realizada a cerca de 60 quilômetros do local do naufrágio. O trabalho dos mergulhadores foi suspenso após o barco se movimentar no fundo do rio.

"O que restou da chalana ficou de cabeça para baixo. Como o peso do casco é muito maior do que o do resto do barco, o primeiro andar foi esmagado. Se algum mergulhador estiver lá dentro, pode sofrer um grave acidente caso os restos do barco se movam mais uma vez", explicou o tenente. Ele disse acreditar que os corpos dos desaparecidos podem estar presos dentro do barco-hotel submerso.

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