Estudante atropelada dentro do bar em Cascavel é enterrada em Almirante Tamandaré
O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná concedeu habeas-corpus a empresária Carmem Ulzefer, acusada de atropelar e matar uma universitária e ferir outras 15 pessoas há dois meses em Cascavel, no Oeste do Paraná. Ela foi solta na tarde desta segunda-feira.
A empresária foi indiciada pela polícia por homicídio doloso e 15 tentativas de homicídio. O habeas-corpus impetrado pelos advogados Jacinto Nelson de Miranda Coutinho e Edward Rocha de Carvalho foi analisado pelo juiz convocado Luiz Osório Moraes Panza. Para a defesa da empresária, não havia fato concreto que justificasse a prisão provisória.
Este foi o segundo habeas-corpus impetrado pelos advogados. No mês passado, o TJ havia indeferido um pedido de liminar. A defesa sustentou que após o depoimento das testemunhas, a "impressão midiática criada pela imprensa não persiste mais" e que a empresária é primária, possui bons antecedentes, é casada há 35 anos.
No acidente de trânsito ocorrido em 4 de fevereiro deste ano, a universitária Thiele de Castro, 23 anos, morreu atropelada pela caminhonete Pajero conduzida pela empresária. Em depoimento à polícia, testemunhas informaram que a acusada acelerou o veículo matando Thielle e causando ferimentos em outras 15 pessoas que se encontravam no interior da lanchonete Santa Fé, no centro de Cascavel.
Carmem Ulzefer, que é casada com o médico e empresário Edmar Ulzefer, estava presa desde 7 de fevereiro na cadeia pública local. Mesmo sem curso superior, ela ocupava uma cela improvisada sem se misturar com as outras presas do minipresídio. A polícia alegava que a medida era necessária porque a empresária se recuperava dos ferimentos sofridos durante o acidente de trânsito.
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