A mãe que se viu forçada a sair do emprego porque não conseguiu uma vaga para sua filha em um CMEI de Curitiba poderá mudar de planos. Após a publicação da história na Gazeta do Povo, a proprietária de uma instituição particular da cidade a procurou para oferecer ajuda à família.
“Vamos ver o que podemos fazer. O que não dá é uma mãe ter de sair do emprego porque não tem quem a ajude com o bebê”, afirmou Thais Lima, dona da Ziriguidum, uma escola de educação infantil do Hugo Lange.
Thais e a mãe devem se encontrar na tarde desta sexta-feira (8) para fecharem detalhes de como essa ajuda será prestada. “Preciso ver o que ela precisa. O certo é que podemos fazer gratuitamente até ela se reestruturar. Se eventualmente os horários forem incompatíveis em alguns dias, donas de outras escolas podem ajudar. Vai ser uma força-tarefa”, resumiu Thais.
O certo é que a mãe já está aliviada por poder tentar retomar a vaga que estava prestes a ter de deixar em uma empresa de Pinhais. Ela estava cumprindo os últimos dias das suas férias, que foram emendadas com a licença maternidade para que ela tivesse mais tempo para conseguir a vaga em um CMEI. Por isso, apesar da saída pré-acordada, o contrato de trabalho ainda não havia sido rompido.
A mãe, o marido e filha do casal, de cinco meses, estavam aguardando uma vaga em uma turma de berçário do CMEI Conjunto Araguaia. Essa unidade, porém, está na lista de 25 que não terão atendimento para essa faixa etária no início de 2016. A prefeitura havia decidido cortar 20% das turmas que atendem bebês de até 1 ano e 6 meses para ampliar o atendimento à crianças com idades entre 4 e 5 anos. A quantidade, porém, acabou revista e agora atingirá 17%. A empresária procurou a reportagem para conseguir o contato da mãe. Partiu do jornal a proposta para que a história fosse divulgada.
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