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A empresária Carmem Regina Germano Ulsefer, de 58 anos, que provocou o acidente numa lanchonete em Cascavel, região Oeste do Paraná, continua no hospital e ainda não pode depor. Nesta terça-feira ela foi escoltada pela polícia até uma clínica para fazer exames. Os médicos disseram que ela passou por duas cirurgias no braço.

Na noite de domingo, Carmem dirigia sua caminhonete quando invadiu uma lanchonete atropelando treze pessoas. O acidente resultou na morte da estudante universitária Thiele de Castro, de 20 anos. A polícia suspeita que a empresária teria visto o marido com uma outra mulher na lanchonete e teria agido de forma premeditada.

Entretanto, o advogado da família rebate a suspeita dizendo que foi um acidente e que Carmem estava com o marido e um casal de amigos dentro do carro e ao engatar uma marcha errada acabou invadindo a lanchonete.

O delegado Anderson de Castro, da Polícia Civil, começou a ouvir as testemunhas nesta terça-feira. De acordo com reportagem do Paraná TV, o marido de Carmem seria ouvido na noite desta terça-feira. Mais cedo, ainda de acordo com o telejornal, o delegado ouviu um amigo da família que seria uma das pessoas que estariam no carro junto com a empresária.

As outras pessoas que estavam na lanchonete no momento do acidente também prestaram depoimento nesta tarde. A reportagem da Gazeta do Povo Online tentou falar com o delegado que durante toda a tarde esteve ocupado ouvindo as testemunhas. O delegado tem 10 dias para concluir o inquérito.

A Polícia Civil aguarda apenas a alta hospitalar de Carmem, já que ela também ficou ferida, para encaminhá-la para a cadeia. O corpo da universitária foi enterrado na segunda-feira em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba.

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