Atualizado às 19h40
Dois delegados, cinco investigadores da Polícia Civil e dois empresários foram presos terça-feira (13) por policiais da Corregedoria da Polícia Civil e do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Todos são acusados de cobrar propina de uma quadrilha de hackers que desviava dinheiro de contas bancárias e repassava para empresários em todo o Sul do país. Nos últimos dois meses a quadrilha teria causado um prejuízo em instituições bancárias em torno de R$ 4 milhões, desviados via net.
Além dos delegados já presos, os policiais aguardam o delegado Hamilton da Paz, do 7.º Distrito Policial, que está em viagem de férias, e entrou em contato com a polícia prometendo que vai se entregar na segunda-feira (19).
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, os policiais civis presos devem responder pelos crimes de concussão, abuso de autoridade e prevaricação.
A Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão durante a manhã desta terça-feira. Dois empresários de Curitiba, acusados de envolvimento em um esquema de fraudes praticado via internet, foram presos.
Um seria dono de uma indústria mecânica, acusado do desvio de pelo menos R$ 1,5 milhão de bancos como Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, Unibanco e Banrisul, além da Editora Abril.
O outro empresário é dono de um mercado e também é acusado de desviar destes bancos cerca de R$ 500 mil para suas contas. Com eles foi apreendido também dinheiro, carros importados, documentos de imóveis que podem ter sido comprados com o dinheiro desviado das contas.
OperaçãoAo todo, dez mandado de prisão - três em Matinhos, litoral paranaense, e sete em Curitiba, e 20 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça.
A operação denominada "Pontocom.PR" foi deflagrada na manhã desta terça. A ação é um desdobramento dos levantamentos apurados pela operação nacional Pontocom, realizada no início do mês de dezembro nos estados do Paraná, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Detidos De acordo com a Agência Estadual de Notícias, foram presos os investigadores Gerson Camargo, Luiz Fernando de Abreu, Carlos Pereira, Getúlio Lisboa Vieira, Roger Rocha Gallotti e Paulo Padilha. O delegado Roberto Fernandes, lotado em Matinhos no litoral do Paraná, também foi preso.
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