São Paulo Os empresários Darci Vedoin e Luiz Antônio Vedoin, donos da Planam, envolveram o ex-ministro da Saúde José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, no escândalo da máfia dos sanguessugas. Segundo eles, a distribuição de propinas começou em 1998, durante a gestão de Serra no Ministério. "Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no Ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado", disse Luiz Antônio, em entrevista publicada na IstoÉ deste fim de semana.
José Serra chamou de "calúnia deslavada", "armação sem vergonha de fim de campanha" e "baixaria da oposição" a acusação dos Vedoin.
Para o coordenador da campanha de Serra e secretário de Governo de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira, "essa matéria existe mais em função da capa para aparecer no horário eleitoral do PT e de seus aliados ocultos, cada vez mais evidentes".
Ainda na entrevista à revista IstoÉ, os empresários afirmam que, do total de 891 ambulâncias comercializadas pela Planam entre 2000 e 2004, 681 tiveram verba liberada até 2002, durante a gestão de Serra e Barjas Negri, secretário executivo do Ministério que substituiu Serra quando ele candidatou-se à Presidência da República em 2002.
A maior parte das ambulâncias foi entregue em 2002: no total, 317. "Na época deles o nosso negócio era muito mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos", disse Darci à revista. "A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do ministério, antes de a verba ser liberada."
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