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São Paulo – Em seus sites na internet, as empresas atacadas pelos sem-terra apresentam outra visão de suas atividades. A Aracruz Celulose, líder mundial na produção de celulose branqueada, controlada pelos grupos Safra, Lorentzen e Votorantim, informa que em todas as suas atividades procura preservar o equilíbrio do ecossistema. Cita o fato de que os 279 mil hectares de eucalipto que possui são intercalados com outros 154 mil de reservas nativas.

A empresa informa que também estimula o plantio de eucaliptos por terceiros, através do Programa Produtor Florestal que abrange 88 mil hectares, com mais de 3 mil produtores.

A Nortox, no norte do Paraná, tem capital 100% brasileiro. Segundo seu site, "a preocupação com o meio ambiente sempre fez parte da filosofia de trabalho". Além de tratar seus efluentes de fabricação, diz manter reserva florestal com mais de 700 mil metros quadrados de espécies nativas.

No site da Cargill chama a atenção o uso de uma expressão muito cara ao MST: "segurança alimentar". Por meio de sua fundação, a empresa mantém desde 2003 o programa De Grão em Grão, que abrange 57 mil alunos de ensino fundamental. "É um programa voltado ao resgate da cidadania através do incentivo à segurança alimentar e à agricultura familiar", diz o site. Além de orientação e material pedagógico, a empresa está criando hortas nas escolas. Os produtos são usados na merenda escolar.

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