A edição 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) continua hoje com os testes de Redação, Linguagens e Matemática. Cerca de 7,1 milhões de candidatos, em 1.661 municípios, começaram a maratona de provas no sábado, quando foram desafiados a responder 90 enunciados de Ciências Humanas e Ciências da Natureza.
No segundo dia do Enem, os participantes terão cinco horas e meia para elaborar uma redação e responder mais 90 questões objetivas 45 de Matemática e 45 relacionadas às disciplinas de Português, Literatura, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação. Os portões para os locais de prova serão fechados às 13 horas.
A recomendação do professor Marlus Geronasso, do curso Decisivo, é reservar de 50 minutos a 1h10, no início da prova, para redigir a redação. "Mais do que isso [1h10] compromete seriamente o desempenho do aluno nas outras questões", afirma o professor. Com isso, as outras questões terão, em média, cerca de três minutos para serem resolvidas.
Correção
Enquanto a correção das questões objetivas segue a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), que considera o nível de dificuldade das questões para indicar o quanto valerão na nota final do candidato, a prova de redação passará por dois corretores, que pontuarão de zero a 200 cada uma das cinco competências exigidas do candidato.
Caso haja uma discrepância superior a 100 pontos na nota final da redação ou de mais de 80 pontos em pelo menos uma das competências, a redação passará por um terceiro corretor. Se a diferença de notas persistir, uma banca formada por três professores dará a nota final.
Primeiro dia
Ontem, primeiro dia do Enem na capital, o estudante César Augusto da Silva Júnior, 18 anos, chegou com três minutos de atraso ao local de prova, a UTFPR. Segundo o rapaz, seu ônibus demorou 30 minutos a passar. Outras particularidades, apenas a do grupo de jovens adventistas. Os sabatistas entraram no local dos exames, mas fizeram o teste somente a partir das 19 horas.
Até o meio-dia de ontem, não havia qualquer problema com o trânsito nas regiões mais centrais, como o Colégio Estadual do Paraná e da UTFPR.
O MEC monitora as redes sociais durante as provas, temendo vazamentos. O esquema de segurança mobiliza 23 mil pessoas.